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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Em 1º dia de trabalho, homem morre ao cortar a garganta em construção - Ribeirão Preto

Obra na Rua Julio Prestes não possuia nenhuma sinalização (Foto: Reprodução/ EPTV)


Operário sem registro não usava proteção para lâmina, informa sindicato.
Corpo foi levado para IML; Ministério Público investigará caso em Ribeirão.


Um homem de 40 anos morreu enquanto trabalhava em uma construção na tarde desta segunda-feira (19) no bairro Sumaré em Ribeirão Preto (SP). Segundo a Polícia Civil, a vítima teve a garganta cortada pela lâmina de uma serra elétrica. O operário morreu no local e seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, este era o primeiro dia de trabalho do operário na construção. O responsável pela obra não foi encontrado.

De acordo com o delegado Ovande Garmes, a vítima trabalhava na reforma de um consultório médico na Rua Julio Prestes cortando ferro quando trocou os discos de uma máquina manual, mas não recolocou a proteção que havia retirado do equipamento. Após ligá-lo novamente, o disco se soltou e atingiu o pescoço do homem, que morreu no local por volta de 13h. “Acho que ele não apertou a serra direito, bateu no pescoço dele. Foi fatal”, disse o vigilante Valdemar Alves da Mota, que estava na obra no momento do acidente.

De acordo com a enfermeira Juliana Fernandes dos Santos, que atendeu a ocorrência, uma unidade da Unidade de Suporte Avançado (USA) foi encaminhada ao local, mas a vítima morreu na hora. “O paciente sofreu dilaceração de todas as estruturas da região cervical”, afirmou. A enfermeira relatou ainda que o homem estava trabalhando sem a proteção de trabalho na serra.

Segundo o secretário do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Marcelo Gomes de Lima, era o primeiro dia de trabalho da vítima na obra. Ele disse que o trabalhador não estava registrado e que a obra tinha irregularidades, como a falta de sinalização. "Agora vou conversar com o departamento jurídico para decidir se vamos tomar as previdências necessárias", afirmou.

O caso será investigado pelo Ministério Público do Trabalho. A Polícia Civil tenta identificar quem é o responsável pela obra.

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