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terça-feira, 26 de julho de 2016

Gestão de EPI - parte 1 - modelo de ficha de Teste





Se analisarmos corretamente a NR 9, verificamos a seguinte informação no item 9.3.5.5, alineá "a":

a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;
Comentando esta explicação, algumas informações são importantes:
1. A Gestão de EPI's dentro da empresa é informado pela NR 9, não pela NR 6;
2. A seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida é feita pelo SESMT:
· Exemplo: Ruído em um determinado setor da empresa é de 92 dB;
· As equipes de TST procuram por protetores que atenuem o ruído, abaixo do nível de ação. Neste caso 13 dB;
3. Conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário. Quem aprova o EPI é o trabalhador que utiliza o equipamento:
· Por último coloca-se para aprovação dos empregados, por amostragem, os EPI’s de proteção auditiva que atenuem abaixo do nível de ação (exemplo 92 dB de ruído, 30 empregados expostos. Fazemos a avaliação de conforto com 5 trabalhadores do setor, para cada protetor encontrado no mercado. Caso 80% dos trabalhadores aprovem, este EPI passa a ser adequado para uso naquele determinado setor da empresa – O teste deve ser feito de acordo com a necessidade do setor);
· Podemos, por garantia, e sempre que possível aprovar pelo menos 3 protetores auditivos ou 3 EPI’s de acordo com a necessidade de uso observada (luvas, óculos, respiradores, etc).
OBSERVAÇÃO – Este processo deve ser feito para todos os EPI’s adotados pela empresa. Com os registros de aprovação informados no PPRA, controle de EPI’s aprovados pela empresa e as informações registradas devem ser utilizadas no PPP.
Abaixo modelo de ficha de aprovação de EPI para download:

CLIQUE AQUI E ACESSE O MODELO DE FICHA DE TESTE DE EPI

segunda-feira, 25 de julho de 2016

ESCOLHA A LUVA CERTA - GUIA BÁSICO DE PROTEÇÃO PARA AS MÃOS



Dentre as várias partes do organismo humano, as mãos são as mais utilizadas no desenvolvimento das atividades diárias, desde as mais simples às mais complexas. Exatamente por serem tão requisitadas, as mãos e os dedos ficam expostos a muitos perigos. Por isso, a proteção não deve ser deixada em segundo plano. Principalmente quando o risco de acidentes é presumível. A fim de minimizar os acidentes, as empresas devem fornecer e exigir que seus funcionários usem o EPI mais adequado para a proteção, neste caso, as luvas são as melhores aliadas. As luvas oferecerem proteção mecânica às mãos para que não haja acidentes relacionados a abrasivos, rasgo, corte e vibração. A proteção é química se preserva as mãos em caso de manuseio de produtos químicos. E a proteção térmica é para o frio ou calor.

Existem luvas de vários materiais e uma específica para cada trabalho, conheça um pouco mais sobre cada uma delas e proteja-se sempre.


Luva de Aramida

A Luva de Aramida oferece proteção contra cortes, escoriações, abrasão, alguns modelos têm em sua estrutura materiais especiais para proteger também das altas temperaturas.



Luva de Borracha

Essa luva é fabricada em látex de borracha natural. É utilizada principalmente para proteger as mãos dos usuários contra produtos de limpeza e em caso de exposição a agentes biológicos. É totalmente impermeável.



Luva de Borracha Isolante

Essa luva é fabricada em borracha natural. O que a difere da luva de borracha comum é a propriedade de ser isolante à passagem da corrente elétrica. Protege as mãos dos eletricistas e outros profissionais – que trabalham com equipamentos elétricos energizados – contra choques elétricos.



Luva de Kevlar

Luva produzida com fios de kevlar ou de aço inoxidável para que os trabalhadores de indústrias metalúrgicas, automobilísticas, frigoríficos e outros segmentos protejam as mãos contra cortes. 



Luva de Lã Pigmentada 4 fios

Esse tipo de luva é usado contra agentes perfurocortantes. Ela é antiderrapante na palma e possui grande flexibilidade e resistência. 



Luvas de Látex 

As Luvas de Látex são ideais para proteger mãos e punhos contra agentes biológicos, produtos químicos e agrícolas. Já as Luvas de Látex Cirúrgicas protegem as mãos e punhos dos profissionais de saúde contra agentes biológicos em procedimentos cirúrgicos, elas conferem maleabilidade e são muito resistentes.




Luva de Raspa Forrada

Luva de couro bovino curtido ao cromo, indicada para proteção das mãos contra abrasão e escoriações, em trabalho com solda, indústrias metalúrgicas e siderúrgicas.



Luva de Raspa Forrada Heat Plus

Feita em couro bovino curtido ao cromo ignifugado (que não queima), engraxada com óleos especiais para oferecer maior resistência ao calor.



Luva de PVC

A Luva de PVC não tem forro e a palma é lisa, oferece proteção às mãos contra produtos químicos e agentes biológicos, existem as luvas de PVC de cano curto e as de cano longo.



Luva de Raspa Soldador

Essa luva é confeccionada em couro bovino curtido ao cromo, com reforço entre o polegar e o indicador, com ou sem reforço palmar interno. É indicada para uso nas atividades que envolvam riscos de abrasão e escoriações. Atividades de solda, indústrias metalúrgicas e indústrias siderúrgicas.



Luva de Vaqueta

Também conhecida como Luva de Vaqueta Tipo Petroleira é confeccionada em couro bovino curtido ao cromo, com reforço entre o polegar e o indicador, com ou sem reforço palmar interno, com elástico embutido no dorso, acabamento em viés vermelho, costurada com linha de nylon. Indicada para uso nos serviços de carga e descarga de materiais em geral, construção civil, indústria moveleira, mineração, montagem de estruturas metálicas e trabalhos de manutenção em geral. 



Luva para Alta Temperatura

É uma luva ambidestra confeccionada em silicone, é impermeável e protege contra altas temperaturas.



Luva para Baixa Temperatura

A luva para baixa temperatura protege as mãos contra agentes térmicos (câmaras frias). É confeccionada em PVC.



Luva Motosserrista

Confeccionada em vaqueta ou raspa. É indicada para trabalhadores que realizam corte de florestas de eucalipto, bem como outras áreas em que é necessário utilizar motosserra.



Luva Tricotada

Essa luva é para proteção contra riscos mecânicos, como abrasão e escoriação. São usadas na construção civil, carga e descarga de materiais, manutenção industrial etc.

Luva Antivibração
s
Proteção da mão do usuário contra agentes abrasivos e vibração de mãos e braços.



Proteção para Luvas

Você sabia que existem acessórios para prolongar o tempo de vida útil dos Equipamentos de Proteção Individual? A Luva de Cobertura para Eletricistas é um desses. Como o próprio nome sugere, serve para sobrepor a Luva Isolante de Borracha.



Dicas Importantes sobre as Luvas

  1. As luvas devem ser utilizadas estritamente para o fim a que se destinam.
  2. Cada par de luva garante a proteção contra determinado risco, conheça os riscos de que você deverá se proteger para aproveitar ao máximo a segurança que a luva tem a proporcionar.
  3. Fique atento ao prazo de validade, não use seu EPI se estiver vencido.
  4. Leia as especificações nos rótulos sobre conservação e armazenamento.
  5. Ácidos podem corroer as luvas.
  6. As luvas podem perder a aderência se houver excesso de graxa, lubrificantes e umidade excessiva.
  7. As luvas devem ser calçadas com as mãos limpas e secas.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

CÁLCULO DE TAXA DE FREQUÊNCIA E GRAVIDADE + PLANILHA DE CÁLCULO TGTF


CLIQUE AQUI E BAIXE O MODELO DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA E GRAVIDADE

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Fundacentro cria primeiro aplicativo de ensino em SST




Com o objetivo de levar conhecimentos de Segurança e Saúde no Trabalho para um maior número de pessoas, a Fundacentro criou um aplicativo de ensino em SST – o SST Fácil. O aplicativo traz uma série de perguntas, divididas por temas e fases, e permite a interação entre os usuários.


Os temas apresentados, inicialmente, são conceitos básicos em SST; transporte – motoboys e caminhoneiros; educação – SST nas escolas e jovem aprendiz; ergonomia; e segurança química – benzeno. Novos conteúdos serão inseridos ao longo do ano

CLIQUE AQUI E ACESSE O APLICATIVO

terça-feira, 5 de julho de 2016

PPRA - Estrutura de elaboração

Segundo a NR 9, o PPRA deverá estar descrito no documento-base, contendo a estrutura definida conforme figura 1:

FIGURA 1 - FLUXOGRAMA DA ESTRUTURA
Sendo o PPRA, parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa para preservação da integridade física e saúde do trabalhador e estando articulado com as demais NR's, deve estabelecer suas metas priorizando os riscos de maior para menor gravidade. Estas informações deve estar contida em um cronograma ou plano de ação, com dados dos responsáveis pela implementação.

As estratégias para alcance das metas e a sua descrição detalhada (metodologia), bem como as ferramentas utilizadas para diagnóstico de segurança, identificação de perigos/riscos, metodologias de avaliação de risco (qualitativa e quantitativa), tabulação, tratamento de dados e demais ferramentas utilizadas na elaboração do PPRA, deve ser relacionadas.

Quanto ao PPRA a empresa deve definir como será a forma de registro e guarda do documento. Lembrando que este processo deve ser arquivado por no mínimo 20 anos.

Quanto à manutenção dos dados, a empresa deve criar mecanismos para acompanhar a implementação do programa, visando cumprir o planejado e tornar o ambiente de trabalho mais seguro e saudável. A manutenção dos dados é muito importante para a empresa ter consolidado um histórico da situação de SST, o que auxiliará bastante no caso de futuras autuações do Ministério.

A divulgação dos dados do PPRA (riscos e medidas de controle) deve ser feita a todos os trabalhadores e pode ser realizada em forma de treinamento, inclusive aqueles contidos no cronograma do PPRA.

A avaliação do desenvolvimento do PPRA, bem como a periodicidade destas avaliações, deve ser informada no documento base e pode ser feita através da representação por indicadores e reuniões mensais.

A Análise Global, prevista pela NR 09, deve ser realizada sempre que necessário ou pelo menos uma vez ao ano, estipulando-se então as novas metas e prioridades.

Os motivos que interferem na análise global antes do prazo mínimo são:
  • instalações de novas máquinas;
  • novos produtos incorporados no processo;
  • enclausuramento de uma máquina;
  • instalação de um sistema de ventilação; 
  • etc.

O documento base deve estabelecer no mínimo as informações acima dentro da sua estrutura.


sexta-feira, 1 de julho de 2016

ISO 45001: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – Requisitos



A Organização Internacional de Normalização (ISO) anunciou, em 11 de junho, que o segundo projeto da norma ISO 45001: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – Requisitos, foi aprovado pelos membros que participaram no seu desenvolvimento. A ISO 45001 é uma norma internacional destinada a ajudar as organizações a melhorar o seu desempenho em Segurança e Saúde no Trabalho. De acordo com a organização internacional, o padrão foi projetado para ser integrado em sistemas de gestão existentes e irá complementar aspectos relacionados à segurança, saúde e bem-estar dos trabalhadores.

O projeto anterior da norma não conseguiu alcançar a necessária aprovação de 75% dos países que participam no ISO / PC 283, a comissão responsável pelo desenvolvimento do padrão normativo.

A ISO 45001 será uma norma técnica a ser utilizada para a certificação por terceiros nos aspectos pertinentes. Prevê-se que a ISO 45001 irá substituir a OHSAS 18001: 2007.

A norma está prevista para ser publicada no quarto trimestre de 2016.

(*) Fonte: American Industrial Hygiene Association (Web: Home > Publications & Resources > The Synergist > Industry News > ISO: Second Draft of OHS Management Systems Standard Approved ), 17 de junho de 2015.