Determinar que respiradores são mais adequados para seus planos de fuga de emergência pode ser uma
das medidas mais críticas a ser tomada para garantir que os trabalhadores tenham a melhor chance de escapar de uma situação de desastre natural ou acidente industrial. A determinação deve ser realizada, é claro , no contexto mais amplo de um completo plano de emergência.
Planejar para o pior. É conveniente rever no mínimo as exigências de planos de ação de emergência escritos, como por exemplo na norma 1910.38 da OSHA (Administração de Segurança e Saúde Ocupacional nos EUA). Uma nova página sobre preparação e resposta a emergências no Web site da OSHA (www.osha.gov) é um bom ponto de início para preparar-se para desastres naturais e situações tradicionais de emergência, assim como vários dos guias sobre Preparação de Emergências para Empresas, disponível na página da NIOSH - Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA (www.cdc.gov/niosh). No Canadá, a CSA oferece um seminário sobre Preparação e Resposta para Emergência com base na CSA Z-731-03. Este seminário orientará os participantes sobre as exigências de um plano efetivo, com a Norma Nacional CAN/CSA Z731-03-a do Canadá, e estudos de caso e exercícios desenvolvidos para maximizar a compreensão e facilitar a aplicação. As ferramentas online da OSHA incluem uma “Matriz de Planejamento de Evacuação” e boletim sobre “Respiradores de Fuga CBRN”, revisando fundamentos sobre respiradores para trabalhadores escaparem de perigos químicos, biológicos, radiológicos e guerra nuclear.
Muitos artigos também podem auxiliar na preparação dos planos de resposta à emergência. Além disso, há consultores de gestão de riscos e que podem auxiliar. Considerando os cenários em mudança, bem como as vantagens do planejamento que também se aplicam a potenciais desastres naturais e acidentes industriais, faz sentido para todas as organizações atualizar seus planos de acordo com o mundo atual, treinar seus colaboradores e praticar mais do que simulações de incêndio.
Análise Estratégica
A primeira etapa é avaliar se suas instalações estão em um local potencial para um desastre natural ou acidente industrial. Instalações industriais, particularmente aquelas que abrigam produtos químicos, podem apresentar grandes riscos de acidentes industriais. Aquelas localizadas próximas destes locais necessitam avaliar sua vulnerabilidade a impactos secundários. Frequentemente, as empresas não pesquisam totalmente os tipos de perigos nas instalações vizinhas e o tamanho do impacto se os materiais perigosos forem liberados. Instalações a serem consideradas incluem refinarias e parques de armazenamento, plantas de produtos químicos e plásticos, plantas de energia nuclear, instalações de cloração de água, plantas de fabricação utilizando vários solventes e outros produtos químicos em seus processos ou laboratórios de pesquisa. A simulação de incêndio de 50 anos atrás pode não mais ser preparação suficiente para o mundo atual. Da mesma forma é importante analisar a possibilidade de desastres naturais na sua região. Estes também podem representar uma grande ameaça de perda de vida ou lesões.
Plano Escrito
Um dos primeiros problemas a ser tratado é definir quem possui a responsabilidade geral pelo plano de resposta à emergência. É o profissional de segurança, alguém do departamento de recursos humanos, um profissional de segurança patrimonial ou um consultor externo? O programa escrito deve incluir a identificação e avaliação de todos os riscos e dos métodos para controlá-los. Assim como com outros programas de saúde e segurança ocupacional, controles de preparação para desastres devem focar em livrar-se o máximo possível do perigo focando na segurança, bem como em problemas de segurança de equipamentos e procedimentos. Equipamento de proteção individual (EPI), planos de fuga e evacuação e procedimentos de primeiros socorros tratam do que pode ser feito para melhorar as consequências imediatas de um acidente que ocorra.
O plano escrito deve cobrir detalhes sobre responsabilidades e atribuições específicas; procedimentos de comunicação para entrar em contato com outros que podem oferecer auxílio (corpo de bombeiros, polícia, pessoal de suporte interno), bem como para comunicar rapidamente instruções a todos os trabalhadores; treinamento e simulações. O plano deve incluir disposições sobre ir para áreas seguras na instalação, evacuação, acompanhar colaboradores feridos até o hospital, desligar equipamento crítico e comunicação com a mídia. Devem ser estabelecidas também disposições sobre backup contínuo de informações
comerciais e para a recuperação mais rápida possível pós-crise.
Opções de Respiradores
Há a necessidade de proteção respiratória mais eficiente de socorristas e trabalhadores na remediação e de
métodos de fuga melhores para os trabalhadores. Equipamento respiratório para proteção em ambientes contendo ameaças químicas ou biológicas podem ser classificadas junto com outros EPIs de acordo com o grau de proteção oferecido. Equipamento respiratório para socorristas – aqueles indo em direção ao epicentro de um acidente – necessitam de níveis mais altos de proteção. Os SCBAs (equipamentos autônomos) são a opção adequada para grande parte das situações.
Máscaras de Fuga apenas para Fuga
Para os trabalhadores em geral escaparem de situações de emergência, um tipo diferente de respirador é necessário: um que possa ser usado e esteja funcionando em questão de segundos e um que requer pouco treinamento para usar. Há dois tipos em geral: uma máscara com capuz com cartuchos purificadores de ar e um capuz com um ajuste no pescoço e fonte autônoma de ar. Ambos devem ser usados apenas para fins de fuga.
Desenvolvido para uso em fuga pessoal de vários produtos químicos industriais, o capuz transparente com vedação no pescoço com um cilindro de fornecimento de ar numa conveniente sacola normalmente fornece um fluxo regular de ar por 5 ou 10 minutos. Este necessita de treinamento mínimo e leva apenas alguns segundos para ser colocado. Este também pode ser levado para áreas contaminadas por socorristas usando SCBAs certificados e utilizados para auxiliar no resgate de uma vítima presa, se a fuga puder ser realizada no tempo de fornecimento de ar do cilindro do capuz de fuga.Respiradores para fuga com cartuchos purificadores de ar acoplados a capuzes ou a um dispositivo de respiração tipo um snorkel básico podem ser usados quando no local tenha havido uma liberação acidental de uma substância específica, como cloro ou amônia.
Por: John Vincent, Q.S.S.P. - Gestor de Desenvolvimento de Negócios, NPD
Adaptado por: Daniela Moreira – Gerente de Produtos Linha Respiratória – América Latina
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