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terça-feira, 25 de junho de 2013

Cilindro de gás pega fogo em usina de recicláveis em Ribeirão Preto, SP

Acidente aconteceu nesta manhã em local administrado pela Prefeitura.
Área foi isolada por causa do vazamento de acetileno, que é inflamável.


Um cilindro de gás pegou fogo em uma usina de reciclagem administrada pela Prefeitura de Ribeirão Preto na manhã desta terça-feira (25) no bairro Adelino Simioni, na Zona Norte da cidade. Segundo os bombeiros, o compartimento estava carregado com acetileno, substância altamente inflamável. A área precisou ser isolada e ninguém ficou ferido.

O acidente aconteceu na Rua General Euclides Figueiredo. Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Fernando Roberto, um funcionário fazia uma solda quando o gás começou a vazar do cilindro, que pegou fogo. Os bombeiros foram ao local e conseguiram controlar as chamas. O tubo precisou ser resfriado para evitar uma explosão.

De acordo com o bombeiro, uma área de 100 metros ao redor do local precisou ser isolada, porque o acetileno se dissipa pelo ambiente com facilidade. Roberto afirma que o gás é altamente inflamável.

Procurada, a Coordenadoria de Limpeza Urbana informou ao G1 que houve uma falha em uma válvula do cilindro. Ainda segundo a Coordenadoria, não houve danos ao local e ninguém ficou ferido.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Convenção coletiva técnicos de segurança 2013/14

Salário normativo de 1º. de maio de 2013, R$ 2.552,00 (dois mil, quinhentos e cinquenta e dois reais), correspondente a R$ 11,60 (onze reais e sessenta centavos) por hora. 


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domingo, 9 de junho de 2013

Normas de segurança em prédios públicos são ignoradas


Cinco entre seis prédios municipais, estaduais e federais não fazem vistoria obrigatória do Corpo de Bombeiros

Até a segunda quinzena de maio, apenas 42 das 261 construções no município ligadas aos governos municipal, estadual e federal tinham o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Na prática, cinco em cada seis prédios públicos estão irregulares. Os dados foram obtidos pelo A Cidadecom base na Lei de Acesso à Informação.

“Somente com o AVCB em dia podemos dizer que o local está seguro contra incêndio”, afirma Cássio Amaral, subcomandante dos Bombeiros de Ribeirão Preto. Ele ressalta que quem deve solicitar o AVCB e fazer as adequações necessárias são os responsáveis pelos prédios.

Em Ribeirão Preto, tanto o poder Executivo quanto o Legislativo dão maus exemplos. O Palácio do Rio Branco e a Câmara não estão com o certificado de segurança contra incêndio em dia. Os prédios fazem parte dos 81% de edificações vinculados à prefeitura que não têm AVCB.

Como apenas 42 locais municipais estão com a autorização dos Bombeiros, e a prefeitura possui mais de cem escolas voltadas apenas para o ensino infantil e fundamental, a maioria dessas instituições também está irregular.

Nos prédios estaduais e federais a situação é ainda mais alarmante.
Para o subcomandante Cássio, a ausência de AVCB não significa que o prédio oferece risco iminente à população. No entanto, ele reitera que o local está irregular.

“O AVCB é primordial”, ressalta Osvaldo Braga, diretor do departamento de Fiscalização Geral da prefeitura. Ele afirma que está alertando as secretarias sobre as modificações que devem ser feitas. Segundo ele, a falta de AVCB em prédios públicos ocorre por negligências no passado. “Antigamente, a construção ou aluguel de prédios não levava em consideração itens como segurança e acessibilidade”, afirma.

Câmara diz que vai se adequar e Estado não responde

Em nota, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto afirmou que está promovendo as adequações levantadas pelo Corpo de Bombeiros. O Legislativo afirma, também, que fez sugestões ao órgão, que foram acatadas e estão em processo de execução.

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que os prédios foram construídos “ao longo dos 157 anos de história do município” e que “todos oferecem, de fato, segurança para os usuários, sem nenhum registro relevante de acidentes”.

Segundo a nota, a prefeita Dárcy Vera (PSD) determinou a constituição de um grupo de trabalho, com técnicos de várias secretarias, “para promover a identificação de todos os imóveis que pertencem ao município e garantir sua regularização”.

A Cidade também questionou o governo estadual e repassou as informações obtidas pela Lei de Acesso à Informação. No entanto, a assessoria de imprensa informou que necessitava “da lista de prédios em questão para verificar com os órgãos responsáveis”.
Infográficos / A Cidade