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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Turma 57 TST Senac Ribeirão Preto - Excelente apresentação sobre EPI's











Construção Civil - Riscos em um Canteiro de Obras



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Periculosidade é caracterizada pelas condições de trabalho, e não pela atividade da empresa ou função do empregado.



Trabalhador em empresa de logística era motorista de empilhadeira, e obteve em 1ª instância (5ª Vara do Trabalho de Santos-SP) o direito a adicional de periculosidade, por manter contato permanente com inflamáveis. A empresa recorreu contra essa decisão, e também contra o pagamento de horas extras e outros títulos. O autor também recorreu, a respeito do cálculo das horas extras.
A 2ª Turma do TRT-2 julgou os recursos, e não deu razão à empresa. Um dos pedidos dela, de exclusão do adicional de periculosidade, não cabia: no acórdão, a relatora, desembargadora Rosa Maria Villa, verificou que o laudo pericial aferiu a existência da potencialidade de infortúnio no trabalho do autor – sendo isso o que caracteriza o risco, conforme a norma regulamentadora competente (NR 16). Embora o juiz não esteja restrito à conclusão do laudo para julgar pedidos dessa natureza, a relatora destacou que não havia no processo nenhum elemento que permitia concluir em contrário à perícia judicial.
Tampouco foram acolhidos os demais pedidos de ambas as partes: nem do autor, sobre as diferenças de horas extras, nem da ré, sobre esse mesmo tópico, e sobre a contestação de outros títulos: ressarcimento de contribuição assistencial e honorários do perito. Dessa forma, os magistrados da 2ª Turma do TRT-2 negaram provimento a ambos os recursos, ficando mantida a sentença de 1ª instância.
( 00017899520115020445 / 20150487015 )
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região São Paulo, por Alberto Nannini, 20.08.2015

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ABNT 5419/2015 - principais alterações


Principais mudanças entre a Norma NBR-5419/2005 e a NBR-5419/2015

  1. A primeira grande mudança entre as duas normas está na quantidade de páginas. A norma anterior possuía 42 páginas, e a norma atual passou a ter aproximadamente 380 páginas.
  1. O anexo B da norma de 2005, (análise de necessidade de proteção), na norma 2015 passou a ser chamado de Análise de Risco, onde, além dos fatores de ponderação existente, novos fatores de risco para a edificação que até então não eram analisados passaram a ser observados com mais rigor. É nesta parte da norma que são definidos: o nível de proteção  e quais medidas complementares deverão ser tomadas para garantir uma proteção eficiente a edificação, pessoas e instalações.
  1. Com relação a quantidade de métodos de proteção, não houve alterações, continuando a serem usados os métodos dos Ângulos (Franklin), Modelo Eletrogeométrico e Método das Malhas. As maiores mudanças ocorreram no Método dos Ângulos com o aumento significativo do alcance de pequenos captores, particularmente até 2 metros. O Método das Malhas teve seus meshs (reticulados) reduzidos para: classe 1 = 5x5m; classe 2 = 10x10m; classe 3 = 15x15m e classe 4 = 20x20m. Também o espaçamento das descidas e dos anéis horizontais passaram a ser: classe 1 = 10m; classe 2 = 10m; classe 3 = 15m e classe 4 = 20x20m. O Método Eletrogeométrico permaneceu inalterado.
  1. O gráfico de comprimento mínimo de eletrodo enterrado versus resistividade do solo, agora foi estendido também para nível 2 de proteção já que antes só havia relação direta entre os 2 parâmetros no nível 1.
  1. A tabela de condutores de captação, descidas e aterramento foi aprimorada com novos materiais (aço cobreado, alumínio cobreado), e algumas dimensões mínimas e tolerâncias foram estabelecidas.
  1. Os testes de continuidade das estruturas de concreto armado foram normalizados em duas etapas com melhor detalhamento dos seus procedimentos.
  1. A medição da resistência ôhmica do aterramento do SPDA, bem como o anterior valor sugerido de 10 ohms foram retirados da norma.
  1. O arranjo A (aterramento pontual) foi retirado da norma, permanecendo apenas o arranjo B (em anel) circundando a edificação e interligando todas as descidas. Este anel deve estar, no mínimo, 80% em contato com o solo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Segurança em medições elétricas

Além de conhecer as regras de segurança e testes elétricos e quem as estabelece, é imprescindível saber se o medidor é eficiente.
*por René Guiraldo
Não há dúvida de que a segurança em medições elétricas é uma questão importante para eletricistas, engenheiros, funcionários, sindicatos e o governo.  Todos os dias, em média, nove mil operários sofrem lesões incapacitantes no trabalho, nos EUA. E no Brasil não é diferente. Seguir e conhecer todas as normas e padrões internacionalmente estabelecidos e utilizar equipamentos devidamente certificados são aspectos primordiais para garantir e maximizar a segurança em medições elétricas, tanto para quem as realiza, como para quem usufrui das instalações.
É preciso que tanto empregadores como empregados tenham uma boa compreensão das regras e dos padrões que regem o trabalho seguro com eletricidade.  Alguns órgãos governamentais, como a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA (OSHA) e o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH), e organizações independentes, como Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios (NFPA), o Instituto Nacional de Padrões dos EUA (ANSI), o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) e a Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), supervisionam a segurança no ambiente de trabalho.
Além desse conhecimento técnico, com o objetivo de colaborar para que o trabalho seja realizado com segurança, existem no mercado uma série de ferramentas e equipamentos de testes. E para que estes realmente protejam de possíveis lesões, algumas vezes letais, devem funcionar corretamente. Infelizmente, apenas olhando na caixa não é possível reconhecer se uma ferramenta foi projetada para cumprir com padrões de segurança e se proporcionará o desempenho correspondente ao seu custo. A IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional), por exemplo, desenvolve e propõe padrões, mas não é responsável pelo cumprimento dos mesmos.
Outro ponto de atenção é que expressões como “Projetado para cumprir com a especificação…” talvez não signifiquem que a ferramenta tem, de fato, um desempenho de acordo com as especificações. As intenções do projetista nunca substituem um teste verdadeiramente independente. Merece destaque ainda o fato de que a marca CE (Conformité Européenne, ou seja, Conformidade Europeia) indica que ele cumpre com os requisitos de saúde, segurança, meio ambiente e proteção ao consumidor que foram estabelecidos pela Comissão Europeia. Entretanto, os fabricantes têm permissão para certificar a eles mesmos, indicando que cumpriram com os padrões, e emitir a sua própria Declaração de Conformidade e colocar a marca “CE” no produto.
Desta forma, para ter certeza de que essas ferramentas de teste elétrico estejam proporcionando toda a proteção demandada, é preciso certificar-se se foram testadas e certificadas por pelo menos dois ou mais laboratórios de testes independentes, o que é atestado se levarem o símbolo e o número de listagem do UL, nos Estados Unidos; da CSA, no Canadá ou da TUV, na Europa.  Esses símbolos só podem ser usados quando o produto passa nos testes de acordo com o padrão da agência, que é baseado em normas nacionais/internacionais.
Outro ponto de atenção é com relação ao cumprimento do padrão 70E da Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios (NFPA, que estabelece que as ferramentas de teste devem passar frequentemente por uma inspeção visual para detectar danos e garantir a operação adequada. É preciso verificar se a caixa está quebrada, as pontas de prova estão desgastadas ou o visor está apagado; inspecionar as pontas de prova, procurando fios desgastados ou quebrados; e certificar de que tenham conectores reforçados, proteção para os dedos, classificações de CAT iguais ou superiores às do medidor, isolamento duplo e o mínimo de metal exposto nas pontas de prova.
Inspeções complementares, como procurar a classificação de 600 volts ou 1000 volt, CAT III ou 600 volts, CAT IV na parte frontal dos medidores e testadores e o símbolo de “isolamento duplo” na parte posterior, também são importantes. Além disso, é uma boa garantia adicional sempre consultar o manual para ter certeza de que os circuitos de resistência e continuidade têm o mesmo nível de proteção que o circuito de teste de tensão e certificar-se de que a corrente e a tensão dos fusíveis do medidor estão de acordo com as especificações. A função de teste do próprio medidor também pode ser utilizada para procurar quebras internas e saber se os fusíveis estão em ordem e funcionando corretamente. As ferramentas que forem reprovadas em qualquer uma dessas inspeções devem ser trocadas por ferramentas novas de um bom fabricante.
Concluindo, é muito importante estar atento a todos esses regulamentos e especificações, mencionados acima, pois foram criados da mesma forma, ou seja, a partir da experiência e de princípios baseados no bom senso. Entretanto, merece ser ressaltado que nenhuma ferramenta, por maior qualidade e número de certificações que tenha, faz o trabalho sozinha. Cabe ao usuário, aprender os regulamentos e padrões de segurança e usá-los com eficiência no trabalho. Afinal de contas, é a segurança dele, principalmente, que está em jogo.
*René Guiraldo, Gerente Nacional de Vendas da Fluke do Brasil; formado em Engenharia Elétrica em 2002 pela FEI (Fac. Engenharia Industrial – São Bernardo do Campo / SP) com especialização em Telecomunicações pela Unicamp (Campinas / SP) em 2004. Experiência de treze anos no mercado de Teste e Medição atuando em empresas multinacionais da área como gerente de contas e gerente de distribuição.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Combustível - Abastecimento somente até o limite da trava da bomba




Vários municípios, entre eles São José do Rio Preto e Curitiba estão adotando a legislação sobre o limite de abastecimento da trava da bomba, nos postos de combustíveis... ...entendam os motivo:

Ao ficar próximo a bomba, para completar o enchimento do tanque o frentista fica mais exposto aos contaminantes presentes na gasolina, entre eles o benzeno que devido a volatilidade, vaporiza, sendo absorvido pelo trabalhador através das vias respiratórias, indo para a corrente sanguínea e depois oxidando no figado, assim causando problemas de saúde ocupacional.

Quando a bomba para no automático o frentista fica menos exposto a estes contaminantes, pois não é preciso ficar próximo ao tanque de abastecimento do veículo.

Informação enviada pelos alunos Angélica Oliveira e David Nunes - Turma 57 TST - Senac Ribeirão Preto

domingo, 2 de agosto de 2015

Comportamento Profissional - Talento não compensa comportamento “tóxico” de profissional.



Fofocar, culpar os outros e ter uma atitude negativa ou agressiva são algumas das características que mais tornam profissionais “tóxicos” para o ambiente de trabalho, segundo um levantamento. A maioria dos funcionários considera que a presença de colegas assim atrapalha o trabalho — e acha que as empresas não fazem o suficiente para evitar essa situação.

A pesquisa foi realizada pela empresa de desenvolvimento de liderança e treinamento Fierce, e teve a participação de 500 profissionais americanos. Para eles, a atitude que mais contribui para um colega ser considerado prejudicial ao ambiente de trabalho é a negatividade (41%), seguida da passivo-agressividade (32%). Cerca de 10% acham que culpar sempre os outros e fofocar sobre os colegas são comportamentos mais tóxicos, enquanto 6% consideram a preguiça a pior ofensa.

Independentemente da atitude mais condenada, 88% funcionários concordam que o talento ou habilidade especial do profissional não compensam os aspectos negativos de um colega considerado “tóxico” para o ambiente como um todo. Entre os gestores, entretanto, apenas 40% considerariam demitir um funcionário por causa da atitude negativa.

Para a presidente da Fierce, Susan Scott, contudo, a resposta não é excluir os profissionais considerados tóxicos pelos colegas, e sim investigar as razões de esse comportamento aparecer — entre os motivos podem estar a sensação de não ser valorizado pela companhia, falta de reconhecimento ou conflitos interpessoais. A pesquisa apontou, por exemplo, que mais da metade dos profissionais discutem com colegas de trabalho pelo menos uma vez por mês, e muitas vezes esses conflitos acabam não-resolvidos.

“Há um descompasso entre a opinião que funcionários têm de seus colegas e a sua percepção de como a liderança lida com a situação”, diz Susan. Após a empresa identificar as origens dos comportamentos negativos, a recomendação da presidente é apostar em uma comunicação transparente e em uma cultura que reconheça o trabalho realizado por todos os funcionários.

Fonte: Valor Econômico, por Letícia Arcoverde, 31.07.2015