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sábado, 17 de dezembro de 2016

Turma 58 - Campo de Prova














quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O que é Análise Preliminar de Risco? – APR ou APP (de perigo)



Metodologia estruturada por etapas de trabalho para identificação de potenciais perigos, suas causas e consequências, para estabelecimento de medidas de controle.

O objetivo principal é avaliar todas as situações indesejáveis em todas as etapas de trabalho, antecipando as situações com medidas que previnam acidentes, sejam sob a ótica legal ou prevencionista.

Na minha humilde opinião o documento deveria ser conhecido pelo nome de análise preliminar de perigos. Por quê?

Diferença entre Perigo, Evento Perigoso e Risco? Exemplificando
O que é PERIGO?
fonte ou uma situação com potencial para provocar danos em termos de lesão, doença, dano à propriedade, dano ao meio ambiente, ou uma combinação destes.
Uma avenida é um perigo 

O que é um EVENTO PERIGOSO? 
 envolve um perigo e leva a consequências danosas às pessoas, meio ambiente ou instalações
Atravessar uma avenida é interagir com o perigo 

O que é RISCO? 
 A combinação da probabilidade de ocorrências e da conseqüência de um determinado evento perigoso
 O risco é ser atropelado 


Partes do documento:
  1. Etapas da atividade;
  2. Identificação dos perigos e suas causas;
  3. Avaliação com os métodos disponíveis de detecção;
  4. Verificação dos efeitos sobre os trabalhadores, população circunvizinha e ambiente;
  5. Avaliação qualitativa dos riscos associados;
  6. Verificação de prioridades;
  7. Adoção de medidas mitigadoras ou preventivas.

Informações necessárias para a realização da APR ou APP
–– Dados demográficos
–– Dados Climatológicos
–– Instalações
–– Premissas de projeto
–– Especificações técnicas de projeto
–– Especificações de equipamento
–– Layout da instalação
–– Descrição dos principais sistemas de proteção e segurança
–– Substâncias
–– Propriedades físicas e químicas
–– Características de inflamabilidade
–– Características de toxicidade

Na internet, existem vários modelos de APR / APP, verifique as qualidades de cada um e monte o que melhor atenda as suas necessidades.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

NR 33 - Recomendações da ANAMT, para trabalhos em espaços confinados


terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Conduta médico administrativa para trabalho em altura - ANAMT



ANAMT- Sugestão de conduta médico administrativa - CSMA N° 01/2004

O trabalhador em altura deve ser submetido a cuidadoso exame clinico: anamnese e exame físico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura. Nenhum exame complementar, apesar de útil e muitas vezes indispensável, inclusive EEG, ECG, eritrograma e glicemia de jejum, substituem o exame clinico.

*Fatores que podem contribuir para quedas de planos elevados;

* Falta de boas condições físicas e psíquicas: epilepsia, vertigem, tontura, labirintite, desmaios, distúrbios do equilíbrio e movimentação, distúrbios cardiovasculares:arritmias cardíacas HAS, otoneurologicos , psicológicos -principalmente a ansiedade e fobia de altura (acrofobia) ,obesidade

* Fatores circunstanciais: consumo de bebida alcoólica em trabalhador hígido, alimentação inadequada, noites mal dormidas, uso de medicamentos que atuam sobre o SNC.


Exames complementares: Questão complexa e polêmica: Não consta na legislação trabalhista a obrigatoriedade de qualquer tipo de exame especifico para trabalho em altura.

Exames que podem ser solicitados conforme protocolo próprio da empresa ou de acordo com o entendimento médico
* EEG
* ECG
* Hemograma (eritrograma)
* Glicemia de jejum
* Teste de visão
* Gama GT

Fonte: ANAMT

Definir parâmetros nas entrevistas de emprego para trabalho em altura: Critérios de exclusão
Menores de 18 anos
Convulsão - epilepsia
Diabetes Mellitus insulino dependente
Etilismo e/ ou outras drogas
Hipertensão grave não controlada
Arritmia cardíaca
Doença arterial coronariana
Mio cardiopatias
Doenças valvulares
Doenças crônicas não transmissíveis: asma, rinite alérgica de difícil controle
Gestantes
Obesos - IMC igual ou superior a 30 kg/m3
Deficientes físicos , auditivos e visuais
Analfabetos ou baixa escolaridade 
Candidatos com transtornos mentais e neurológicos como ansiedade, esquizofrenia
Depressão, distúrbio bipolar, fobia de altura (acrofobia), e outras.
Visão monocular ( compromete percepção de profundidade )
Solicitar Vacinação antitetânica obrigatória

Observação: para trabalho em altura o trabalhador deve estar psicologicamente preparado para o trabalho nas condições especiais que o mesmo requer e deve ter suficiente grau de instrução que o permita compreender o treinamento ministrado para o trabalho.

Rotina imediatamente antes de iniciar trabalho em altura

* Questionar sobre o uso recente de bebida alcoólica, drogas e medicações
* Questionar se o funcionário se considera em condições de realizar a tarefa
* Observar a marcha sobre uma linha reta 
* Questionar sobre alimentação, sono ou alguma doença aguda: IVAS, gastroenterites
* Ideal: Aferir a pressão arterial, observar nistagmo.

Dra. Márcia Marchetto

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Protocolos de Suporte Básico e Avançado de Vida - SAMU 2016



Nesse momento importante da evolução do SUS, apresento o 1º grupo de Protocolos Nacionais de Intervenção para o SAMU 192 para as modalidades de Suporte Avançado e Suporte Básico lançado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz por meio do PROADI. São temas relevantes que foram selecionados por seu impacto na morbimortalidade, sua frequência como motivo de solicitação ou sua importância para a estruturação dos serviços ou da Rede. O 2º. Grupo de protocolos já está em desenvolvimento e seu lançamento, para complementação do material ora lançado, está previsto para o início de 2015.

Os Protocolos Nacionais de Intervenção para o SAMU 192 foram construídos a partir da análise de experiências nacionais e internacionais de desenvolvimento de protocolos, da análise da legislação brasileira que rege o exercício profissional das diferentes categorias envolvidas no cuidado e sua ase
fundamental foi composta pela literatura científica mais recente sobre cada tema.