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sábado, 22 de dezembro de 2018

NOVA NORMA - NR 37 "Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo"





PORTARIA Nº 1.186, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018

Aprova a Norma Regulamentadora n.º 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo.


CLIQUE AQUI E ACESSE A NOVA NORMA NA INTEGRA

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Escadas - Dicas de Segurança e Manual



Quedas de diferença de nível ou alturas elevadas pelo uso de escadas, causam danos relevantes a integridade física do trabalhadores e necessitam de prevenção, para isso:


  • Selecione a escada certa para o trabalho e assegure-se de que ela seja longa o suficiente para estender um metro acima do patamar superior.

  • Coloque a escada em uma superfície firme e nivelada e inspecione-a antes de cada uso para garantir que esteja em boas condições de funcionamento, procurando rachaduras ou degraus soltos.

  • Mantenha três pontos de contato ao subir uma escada: dois pés e uma mão, ou duas mãos e um pé.

  • Não trabalhe nos dois primeiros degraus da escada ou tenha mais de um trabalhador em uma escada de uma só vez.

  • Não transporte objetos pesados ​​ou volumosos ao subir ou descer uma escada.

  • Vento, chuva e neve podem representar riscos que precisam ser resolvidos.

  • Verifique as linhas de energia e garanta que uma distância mínima de três metros possa ser mantida em todos os momentos antes de iniciar o trabalho.
CLIQUE AQUI E ACESSE O MANUAL "SUBIR EM SEGURANÇA" - EQUIPLEVA 

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

NR 6 - Portaria 877 de 24/10/18 - Alteração de EPI´s para pessoas com deficiência




PORTARIA N.º 877, DE 24 DE OUTUBRO DE 2018 (*) (DOU de 25/10/2018 - Seção 1) (Repub. DOU de 26/10/2018 - Seção 1) Altera a alínea “l” do item 6.8.1 e inclui o item 6.9.3.2 na Norma Regulamentadora n.º 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI.

Observações:

“6.8.1
..................
“l) promover adaptação do EPI detentor de Certificado de Aprovação para pessoas com deficiência”.

6.9.3.2 A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso pela pessoa com deficiência feita pelo fabricante ou importador detentor do Certificado de Aprovação não invalida o certificado já emitido, sendo desnecessária a emissão de novo CA.” 




quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Guia de diretrizes e parâmetros mínimos para a elaboração e a gestão do Programa de Conservação Auditiva (PCA)





O Programa de Conservação Auditiva (PCA), também denominado Programa de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA), corresponde a um conjunto de atividades que visam prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais por meio de um processo de melhoria contínua que requer conhecimento multidisciplinar, e se desenvolve por meio de atividades planejadas e coordenadas entre diversas áreas da empresa. Observa-se, em muitas situações, que os programas elaborados e executados têm estruturas e conteúdos muito diversificados, não padronizados, ficando, na maioria das vezes, restritos a poucas ações que, em geral, são incompletas e ineficientes para evitar o desencadeamento e o agravamento de perdas auditivas.

FUNDACENTRO - 2018


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

ALTERAÇÃO DA NR 17 - PORTARIA Nº 876, DE 24 DE OUTUBRO DE 2018 - MEDIÇÃO DE NÍVEIS DE ILUMINAMENTO

Até que enfim. Retirado da norma a referência a NBR 5413... Confira abaixo o que mudou na NR 17:


PORTARIA Nº 876, DE 24 DE OUTUBRO DE 2018


MINISTÉRIO DO TRABALHO

GABINETE DO MINISTRO

DOU de 25/10/2018 (nº 206, Seção 1, pág. 76)


O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o inciso VI do art. 55, da Lei nº 13.502, de 1 de novembro de 2017 e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º - Alterar a redação do item 17.5.3.3. da Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) - Ergonomia, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, com redação dada pela Portaria MTPS nº 3.751, de 23 de novembro de 1990, que passa a vigorar com a seguinte forma:

"17.5.3.3. Os métodos de medição e os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os estabelecidos na Norma de Higiene Ocupacional nº 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes de Trabalho Internos."

Desaparece os valores de iluminância e a menção a extinta NBR 5413
As regras para medição de iluminâncias no Brasil, passam a ser estabelecidos pela  NHO-11  

Art. 2º - Revogar os itens 17.5.3.4. e 17.5.3.5. da Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) - Ergonomia, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, com redação dada pela Portaria MTPS nº 3.751, de 23 de novembro de 1990.

Os dois itens revogados não fariam mais sentido com a retirada do item 17.5.3.3

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.



CAIO VIEIRA DE MELLO




segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Monóxido de Carbono - CO - Cuidados



Monóxido de Carbono
A operação de motores a combustão em locais fechados ou confinados, acarretará no preenchimento do ambiente com monóxido de carbono. Podendo ainda transformar o ambiente em IPVS (Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde).

Existem diversas fontes possíveis para a geração de monóxido de carbono:
1.     Incêndios;
2.     Motores a combustão;
3.     Aquecedores a gás natural;
4.     Fornalhas;
5.     Fornos;
6.     Caldeiras;
7.     Entre outros.

OS RISCOS

Quando inalado, o monóxido de carbono bloqueia a capacidade do corpo de absorver oxigênio.
O gás é inodoro e invisível. Os trabalhadores podem não saber que estão em perigo até que seja tarde demais. A rapidez com que os sintomas se desenvolvem depende de alguns fatores:
·        Atividade realizada pelos trabalhadores;
·        Por quanto tempo eles foram expostos;
·         Concentração de monóxido de carbono no ambiente. 
Os primeiros sintomas sob o efeito do monóxido de carbono são dor de cabeça e náuseas, seguido pela perda dos sentidos, coma e morte.

REDUZINDO OS RISCOS
Para reduzir o potencial de lesão ou doença, você precisa controlar os riscos e perigos em seu local de trabalho.
A maneira mais eficaz de gerenciar o risco de exposição ao monóxido de carbono é eliminar a fonte de exposição. Se isso não for possível, existem outros controles de risco a serem usados. 


Ao escolher os controles de risco, comece fazendo as perguntas das etapas a seguir, listadas em ordem de efetividade:
1
Eliminação ou substituição
Isso envolve a eliminação do perigo, substituindo um processo ou material mais seguro, quando possível. É o controle mais efetivo. Uma questão a considerar:
·         O equipamento diesel ou a gás pode ser substituído por elétrico?
2
Controles de Engenharia
Fazer modificações físicas em instalações, equipamentos e processos pode reduzir a exposição. Algumas questões a considerar:
·         O equipamento ou as ferramentas podem ser equipados com dispositivos de controle de emissões?
·         Ventilação pode ser melhorada?
·         As aberturas de ventilação podem ser instaladas longe de docas de carregamento ou estacionamentos?
3
Controles administrativos
Alterar práticas de trabalho e políticas de trabalho, ferramentas de conscientização e treinamento podem limitar o risco de envenenamento por monóxido de carbono. Algumas questões a considerar:
·         Você desenvolveu um plano de controle de exposição por escrito para o monóxido de carbono?
·         Os sinais de aviso podem ser afixados na área de trabalho?
·         Os sinais explicativos dos sintomas de exposição podem ser postados?
·         Os procedimentos escritos de trabalho seguro podem ser publicados?
·         Monitores de monóxido de carbono podem ser instalados?
4
Equipamento de proteção pessoal
Este é o controle menos efetivo. Quando usado, deve haver sempre pelo menos outro controle no lugar. Algumas questões a considerar:
·         Os trabalhadores têm respiradores adequados?
·         Estes equipamentos foram testados e aprovados?
·         O equipamento de proteção individual stá funcionando corretamente?

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

MANUAL DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS EM CANTEIROS DE OBRAS




Direcionada a todos que se interessam pelo tema e, em especial, aos trabalhadores que, no dia a dia, lidam direta ou indiretamente com eletricidade, esta cartilha busca orientar os profissionais da indústria da construção quanto à proteção contra choques elétricos em canteiros de obras. Ela apresenta a definição de choque elétrico, suas principais fontes, sua gravidade, o percurso da corrente elétrica no corpo humano, as medidas de controle de risco com o uso da eletricidade, o aterramento e outros tópicos que acreditamos serem essenciais para o conhecimento do trabalhador e para auxiliar na promoção de sua segurança e saúde no trabalho. (FUNDACENTRO)


CLIQUE AQUI E BAIXE O MANUAL DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS EM CANTEIROS DE OBRAS

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

NHO 11 - Avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes internos de trabalho - 1ª edição 2018





Procedimento Técnico - Avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes internos de trabalho.

A Coordenação de Higiene do Trabalho da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) deu início, na década de 1980, à publicação de uma série de normas técnicas denominadas Normas de Higiene do Trabalho (NHT). 

Naquela época foi elaborada a NHT 10-I/E – Norma para avaliação ocupacional do nível de iluminamento. Diante das transformações tecnológicas e da necessidade de atualização dos procedimentos de reconhecimento, avaliação e controle da exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais, a revisão das NHT tornou-se imprescindível, bem como a necessidade de elaboração de normas para outros agentes. 

Nesse contexto, a norma NHO 11 – Avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes de trabalho internos cancela e substitui a NHT 10-I/E de 1986. Acredita-se que a presente norma possa efetivamente contribuir como ferramenta de identificação e melhoria dos aspectos qualitativos e quantitativos relacionados à iluminação interna dos ambientes de trabalho. 

Walter dos Reis Pedreira Filho            
Gerente da Coordenação de Higiene do Trabalho


Observações:

  1. Apesar desta norma representar avanços na avaliação de iluminamento em ambientes internos, ainda estamos muito distante de atingir integralmente da NBR ISO 8995-1 /2013 e  ISO 8995-1/2002 - CE. Esta última funcionando muito bem desde 2002 na Comunidade Européia;
  2. Mais uma vez afirmamos, pelo não atendimento integral da norma, que nossos profissionais são habilitados sem ser qualificados. Já que não conseguem atender a ISO 8995-1:2013;
  3. Nesta nova NHO 11, existe referências a NBR 5413; porém quando pesquisamos esta norma no catalogo da ABNT o resultado encontrado é que a  norma está .cancelada e foi substituída pela ISO NBR 8995-1/2013, pergunto: "Como é possível confiar em uma norma que foi cancelada pela entidade normalizadora?" . Norma ultrapassada! (foto da pesquisa realizada no catalogo ABNT abaixo).
  4. Agora uma duvida: 
    1. Na sua apresentação a norma NHO 11, traz a seguinte informação - Nesse contexto, a norma NHO 11 – Avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes de trabalho internos cancela e substitui a NHT 10-I/E de 1986;
    2. Nesta época a NHT 10-I/E - conforme anexo 4 revogado  pela Portaria MTPS n.º 3.751/1990 era fator gerador de insalubridade e todos sabemos que as Normas de Higiene Ocupacional são fatores para mensuração de nocividade, conforme artigo 278 da IN 77/2015, pergunto: Não corremos o risco de abrir precedentes quanto a nocividade do agente?

terça-feira, 7 de agosto de 2018

NHO 06 - Calor - 2ª Edição 2017 - Disponibilizada para download em 2018



A NHO 06 -2ª Edição (2017)- estabelece critérios e procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional ao calor. A Norma introduz: níveis de ação para trabalhadores aclimatizados, limite de exposição valor teto, correções no índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG) médio em função do tipo de vestimenta utilizada, abordagem sobre avaliações a céu aberto, critério de julgamento e tomada de decisão em função das condições de exposição encontradas e apresenta considerações gerais sobre medidas preventivas e corretivas.

Principais alterações 

Esta segunda edição, revisada e ampliada, cancela e substitui a edição anterior, trazendo modificações e avanços técnicos, sendo os principais: 
  • adoção do watt (W) como unidade para taxa metabólica, com a adequação dos limites de exposição para trabalhadores aclimatizados; 
  • atualização da tabela para determinação de taxas metabólicas; 
  • estabelecimento de limites de exposição para trabalhadores não aclimatizados;
  • estabelecimento de níveis de ação para trabalhadores aclimatizados;
  • estabelecimento de limite de exposição valor teto;
  • estabelecimento de correções no índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG) médio em função do tipo de vestimenta utilizada;
  • introdução de considerações sobre avaliações a céu aberto.
  • estabelecimento de região de incerteza sobre as condições de exposição para trabalhadores aclimatizados; 
  • introdução de um critério de julgamento e tomada de decisão em função das condições de exposição encontradas;
  • introdução de considerações gerais sobre medidas preventivas e corretivas.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

PORTARIA N.º 737, DE 20 DE JULHO DE 2018 - IMPORTANTE SOBRE RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR


Prorroga a validade do Certificado de Aprovação – CA de respiradores de adução de ar ensaiados no Brasil e que estejam válidos até 31 de dezembro de 2018. 

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Analogia – Uso do botão de recirculação do ar condicionado do carro para entender uma alteração de atmosfera em um espaço confinado



Composição da atmosfera terrestre em valores aproximados:


Situações de alarme para deficiência de O2
IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.
Teores abaixo de 19,5% podem causar morte em minutos seguindo a sequência demonstrada nos índices abaixo:
– 12 a 16% - Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em qualquer atividade;

– 10 a 11% - Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada, euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%)
– 6 a 10% - Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível  inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem socorro (6 a 10%);
– < 6% - Respiração ofegante; paradas respiratórias seguida de parada cardíaca.

Situações que causam deficiência de oxigênio: 







Para a relação do uso do botão de recirculação do ar condicionado do carro e um trabalho em espaço confinado, assista ao vídeo abaixo:



O mesmo efeito do botão do recirculação do ar condicionado do carro, acontece em um trabalho em espaço confinado por alguns motivos:
  • Falta de conhecimento da geometria de um espaço confinado;
  • Desconhecer os fatores que deixam o ambiente perturbado em relação aos níveis de oxigênio e aumento dos contaminantes;
  • Quantidade de pessoas e consumo de oxigênio pelos trabalhadores em espaço confinado;
  • Falta de avaliação inicial do ambiente antes do acesso e monitoramento durante o tempo de execução das atividades;
  • Falta de um processo de purga ou erro no posicionamento dos equipamentos de ventilação do ambiente confinado, bem como erro no dimensionamento dos equipamentos que realizam esse trabalho; 
  • Falta de cálculo de purga e vazão, além de se estipular em cadastro de EC o número de trocas de ar necessárias no ambiente; e 
  • Falta de pessoas capacitadas para a realização destes trabalhos.
O que fazer para melhorar as condições acima:
  • Manter o cadastro de espaços confinados atualizados;
  • Providenciar analise de risco, contemplando todas as situações que perturbem o ambiente durante uma intervenção no espaço confinado;
  • Realizar o cálculo de purga em acordo com com os dados informados no cadastro de espaço confinado e verificando o número de trabalhadores que adentrarão o ambiente;
  • Monitoramento do ambiente em relações aos contaminantes presentes no EC e nas alterações de atmosfera, além de monitoramento pessoal com sistema de alarme para fuga;
  • Dimensionamento correto dos sistemas de ventilação, bem como correto posicionamento para eficiência do processo;
  • Manutenção dos treinamentos de capacitação para supervisores e trabalhadores.








segunda-feira, 28 de maio de 2018

POEIRA COMBUSTÍVEL - Perigo ignorado!


Muitos materiais particulados são combustíveis. O que significa que eles podem pegar fogo e queimar. Quando os aerodispersoides sólidos (dispersão de partículas sólidas no ar) Pegam fogo enquanto estão suspensas no ar, temos um fenômeno conhecido como deflagração; o que possibilita o fogo poder se espalhar rapidamente, com grande possibilidade de ocorrer uma explosão.

Fontes de poeira combustível e ramo de atividade que ocorrem:


ATIVIDADE
TIPO DE POEIRA
Agricultura
Adubos, cereais
Processamento de Alimentos
Grãos, açúcar, farinha
Indústria e usinagem
Madeira, tecido, metal, plástico, borracha
Mineração
Carvão
Industria química e farmacêutica
Insumos em pó e granulados


Quando as condições ambientais são favoráveis e os aerodispersoides sólidos são expostos a uma fonte de ignição, podem inflamar-se e no processo oxidação, gerado pelos materiais combustíveis, resultar em explosão. Geralmente isso acontece pela falta de conhecimento dos processos operacionais, inexistência ou inadequação de procedimentos.
Para que uma explosão ocorra, cinco fatores precisam estar presentes: combustível, dispersão (poeira no ar), oxigênio, ignição e confinamento.

Pentágono da Explosão Ocasionada por Poeira

Assim como no Tetraedro do Fogo, as presenças dos cinco fatores relacionados ao Pentágono podem levar a uma explosão. E dentro do processo de explosão por poeira combustível, podem ocorrer explosões em sequência, pois a formação de uma nuvem de poeira referente à primeira explosão pode alimentar uma segunda explosão e assim sucessivamente.
Observação: A menos que esteja devidamente treinado para o combate a um incêndio em poeira combustível, não se aproxime da situação, pois se o fizer de maneira inadequada, poderá aumentar o fluxo de partículas combustíveis e isso poderá deflagrar novas explosões. É importante classificar a área e possuir um Plano de Ação Emergencial – PAE e educar os trabalhadores para as ações necessárias em caso de uma anomalia.
Como prevenir os riscos:

Ordem
Ações
1
Eliminação
1.    Retirar do processo a poeira combustível.
2
Substituição
1.    Substituir do processo a poeira combustível.
3
Medidas de Engenharia
1.    Exaustão local ou geral, devidamente projetada.
2.    Utilização de coletores adequados.
3.    Minimização das fontes de calor e ignição.
4.    Transportadoras que minimizem a propagação de poeiras.
5.    Sistema de nebulização para eliminação de poeiras em suspensão.
4
Medidas Administrativas
1.    Programa de gerenciamento de poeiras em suspensão (pode estar vinculado ao PPRA).
2.    Monitoramento dos ambientes de trabalho.
3.    Programa de treinamento.
4.    PAE – Plano de Ação Emergencial.
5.    Implementação de procedimentos e instruções de trabalho.
6.    Sistema de analise de risco e permissão de trabalho (lembrando que são duas ferramentas diferentes, mas no Brasil costumam colocar na mesma prateleira)
5
EPI –
1.    Não é uma medida efetiva contra explosões, mas óculos, luvas, respiradores e roupas protetoras evitam outros problemas.
2.    Vestimentas, capacetes e outros equipamentos de combate a incêndio.