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quarta-feira, 17 de abril de 2013

MTE discute NR-36 com trabalhadores


Florianópolis, 16/04/2013 – Na manhã desta segunda-feira (15), em Florianópolis, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, em reunião com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), discutiu a publicação da NR-36, que trata das condições de trabalho em frigoríficos, além de outros assuntos de interesse regional e nacional da categoria como redução da jornada de trabalho para 40h semanais, o fim do fator previdenciário, maior fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e ainda a regularização das contribuições sindicais.

O ministro intensificou junto aos representantes melhorias nas condições de trabalho no setor de frigoríficos e o cumprimento de novas regras para garantir condições de saúde e segurança dos trabalhadores.

Manoel Dias ressaltou a preocupação do MTE com relação às condições de trabalho no setor de frigoríficos e afins. “O Ministério do Trabalho e Emprego está realmente comprometido em regularizar as condições de trabalho e dar andamento aos assuntos pendentes da categoria”, observou.

Para o diretor da CNTA Afins, Miguel Padilha, a maior preocupação dos trabalhadores em frigoríficos é com o cumprimento das novas regras de saúde e de segurança no setor, com a reformulação estrutural e a concessão de pausas durante o trabalho. “O encontro mostrou que o ministro está realmente comprometido com a classe trabalhadora e, claro, com a relação capital e trabalho. A NR-36 foi negociada entre o governo, empresas e trabalhadores e essa iniciativa mostra que o MTE se colocou como um tripé, mostrando que o ministro entrou para tomar decisões e tocar o barco para frente”, disse Padilha.

Padilha, que também é secretário da CNTA Afins para a região Sul e presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados, Indústrias da Alimentação e Afins do Estado de Santa Catarina (FETIAESC), defendeu que mudanças objeto da NR-36 irão beneficiar, principalmente, trabalhadores de grandes empresas do sul do país. “No nosso entendimento esse é um grande avanço para diminuir as doenças ocupacionais e, com isso, o gasto do Governo Federal irá reduzir a partir da diminuição de pessoas afastadas e dependentes da previdência social. A conquista de um trabalho com saúde significa gerar lucro e com isso todo mundo ganha.”, avaliou.
O encontro também serviu para discutir outros interesses da categoria, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a fiscalização trabalhista e a regulamentação de contribuições sindicais.
Presentes à reunião, além da CNTA Afins, os diretores da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Santa Catarina (FTIAESC), Ludovino Soccol, Vilmar Antônio de Faveri e Reni Carlos Thomazoni.



Assessoria de Imprensa/MTE
Com informações do Serviço de comunicação da SRTE/SC e Assessoria de Imprensa da CNTA Afins

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